quarta-feira, 9 de abril de 2008

Uma breve história do tempo...



Do espaço parece uma abstração, um truque de um mágico no escuro de um palco.
E desta distância nem se imagina que possa estar viva.


Apareceu pela primeira vez no mar há quase quatro bilhões de anos na forma de vida de uma célula única.
Em uma explosão de vida ao longo de milhões de anos, os primeiros ormanismos multicelulares da natureza começaram a se multiplicar.
E então pararam.


440 milhões de anos atrás uma grande extinção em massa matou quase todas as espécies no planeta, deixando os vastos oceanos mortos e vazios.


Vagarosamente as plantas começaram a evoluir.
Então os insetos.
Apenas para desaparecerem na segunda extinção em massa da Terra.
O ciclo repetiu-se inúmeras vezes.
Répteis emergindo do oceano, apenas para serem extintos.


Então os dinossauros lutando pela vida, juntamente com os primeiros pássaros, peixes e plantas desabrochando.


Sua dizimação: a quarta e quinta grande extinção da Terra.


Há apenas 100.000 anos atrás o homo sapiens apareceu.
O homem.


Das pinturas nas cavernas à Bíblia, de Colombo a Apollo 11, temos sido uma força incansável sobre a Terra e além, catalogando o mundo natural a medida que ele se revela para nós.


Crescendo para uma população mundial de mais de cinco bilhões de pessoas, todos decendentes daquela célula única original.
Aquela primeira centelha de vida.


Mas apesar de todo nosso conhecimento, o que ninguém pode dizer ao certo é o que ou quem acendeu aquela centelha original.
Existe um plano, um propósito, ou uma razão para a nossa existência?


Nós cairemos, como aquele antes de nós, no esquecimento?
Na sexta extinção que os cientistas já nos alertam que já está em andamento?
Ou o mistério será revelado através de um sinal?
Um símbolo?
Uma revelação?



Começou com um ato de extrema violência.
Um big-bang expandindo-se constantemente.
Um cosmo nasceu de matéria e gás.
Matéria e gás.
Dez bilhões de anos atrás.


De quem foi a idéia?
Quem teve a audácia para tal invenção?
E a razão?
Fazíamos parte daquele plano, dez bilhões de anos atrás?
Nascemos apenas para morrer?
Para crescer, multiplicar e encher a Terra para abrir caminho para as nossas gerações?
Se há um início, deve haver um fim?
Queimamos como fogueiras em nossa época, somente para sermos extintos.
Para render-nos à eterna regeneração dos elementos.
Matéria e gás.


Tudo isso acabará um dia?
A vida não se transformará em vida?
A Terra se tornará árida como as estrelas no céu?
Como o cosmo?
Será que a mão que acendeu a chama deixará que se apague?
Nós também nos tornaremos extintos?
Ou se o fogo que vive dentro de nós deve continuar, quem decide?
Quem cuida das chamas?
Ele pode reanimar a centelha até mesmo quando ela estiver fria e enfraquecida?



Nenhum comentário: