Ontem eu cheguei em casa e não teve a recepção de sempre. Alguém não veio sacodindo aquele cotoco de rabo que às vezes balançava tanto que parecia que ela estava rebolando. Ninguém foi no quintal pegar uma folha seca só pra eu tentar tomar enquanto ela ficava rosnando como se fosse arrancar a minha mão fora, mas que no fundo, era só brincadeira.
De manhã estava tudo bem e eu saí com tanta pressa para não chegar atrasado no trabalho que nem disse “tchau” e alisei a cabeça dela como de costume. Agora não posso fazer mais...
Ela só tinha 7 anos e morreu do coração e por causa do calor. Ninguém esperava... a morte nunca está nos planos de ninguém.
Eu conhecia a cara dela de "não enche", a de "desculpa, foi sem querer...", a de fome, a de olho grande na comida dos outros, de alegre, com sono, de pirraça, de ciúme, de raiva, de feliz...
Vou sentir muita falta daqueles olhinhos pretos me olhando.
Tchau, Melzinhaconha...
De manhã estava tudo bem e eu saí com tanta pressa para não chegar atrasado no trabalho que nem disse “tchau” e alisei a cabeça dela como de costume. Agora não posso fazer mais...
Ela só tinha 7 anos e morreu do coração e por causa do calor. Ninguém esperava... a morte nunca está nos planos de ninguém.
Eu conhecia a cara dela de "não enche", a de "desculpa, foi sem querer...", a de fome, a de olho grande na comida dos outros, de alegre, com sono, de pirraça, de ciúme, de raiva, de feliz...
Vou sentir muita falta daqueles olhinhos pretos me olhando.
Tchau, Mel
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